Considerado o maior poeta romântico brasileiro, o escritor maranhense Antônio Gonçalves Dias recebe todas a homenagens este ano pela passagem do bicentenário do seu nascimento, completado este ano. Antônio Gonçalves Dias é um poeta do século XIX e faz parte da primeira geração do Romantismo Brasileiro. Sua obra mais conhecida é o poema nacionalista “Canção do Exílio”. O poeta maranhense não ficou eternizado na nossa literatura apenas pela sua notável Canção do Exílio. Além dos seus Cantos, destacou-se como historiador, etnógrafo, jornalista, advogado, teatrólogo e professor. Ele era um intelectual apaixonado pelo estudo. Sabia latim, falava e escrevia em francês, alemão e inglês. Acompanhou toda a movimentação literária da Europa, conhecia todos os escritores, era e ainda é venerado pelo mundo intelectual.
Mais conhecido como Gonçalves Dias, o autor maranhense é muito estudado em vestibulares e seus poemas e romances já figuram entre os clássicos da literatura nacional. Nasceu no dia 10 de agosto de 1823, na também bicentenária cidade de Caxias e faleceu em 3 de novembro de 1864, vítima do naufrágio do navio Ville de Boulogne, na costa maranhense. Ícone do romantismo nacional, o maranhense foi chefe da Escola Indianista. Por sua imensa contribuição literária, é patrono nas Academias Brasileira de Letras, Brasileira de Filologia, Maranhense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. Reproduziu um sentimento nacionalista ao incorporar assuntos, povos e paisagens brasileiras na literatura nacional. Gonçalves Dias reúne, em sua biografia, uma série de conquistas e protagonismos que ultrapassam as fronteiras do Maranhão e do Brasil.
Por entender que o conhecimento, a nossa história e as tradições culturais devem ser divulgadas e preservadas, o UniFacema, que é o maior Centro Universitário da região, legitima a importância dessa homenagem a um dos grandes personagens de todos os tempos, o principal poeta brasileiro e o mais importante poeta maranhense. Ao homenageá-lo, faz-se uma reverência ao nosso passado, pois trata-se de uma figura exponencial da cultura brasileira e que merece os nossos aplausos e admiração.