Teve início no dia 06 de maio, o curso de extensão: Visão Psicossocial da morte e o morrer, ministrado pelas psicólogas, Profª Msc. Zaira Mesquita Araújo e Francisca Tatiana Dourado.
O curso tem como objetivo discutir a partir de uma abordagem construtiva, os aspectos que envolvem a morte e o processo de morrer nos contextos de saúde, bem como fomentar tecnicamente o acadêmico a lidar com o cenário de finitude de vida em seus futuros campos de trabalhos, além de proporcionar um crescimento emocional e amadurecimento psicológico aos acadêmicos, a partir de reflexões capazes de construir valores ampliados sobre vida e morte.
As aulas estão sendo desenvolvidas através de “rodas de conversa”, no estilo tenda Paulo Freire, com abordagem dos diferentes temas que envolvem a morte e o morrer, sendo mediadas por um profissional psicólogo.
Para a acadêmica do 2º período de Psicologia, Janaína Oliveira a sua participação no curso foi com o objetivo de enriquecer o currículo, mas também vai ser um grande aprendizado para a vida acadêmica e profissional futuramente. “Todo profissional da área da saúde em algum momento vai ter que conviver com essa situação do luto, da perda, isso tanto na vida pessoal como profissional, então é muito interessante buscarmos conhecimento sobre esse tema, que atualmente vem ganhando destaque na mídia, principalmente envolvendo casos de jovens, que vem cometendo suicídios. Este com certeza este é um tema polêmico, mas que é necessário buscar conhecimentos sobre o mesmo.”, afirmou a acadêmica.
Segundo a psicóloga Zaira Mesquita, dentre os objetivos do curso, o maior é aproximar os alunos desse evento que acontece na vida de todos. “A ideia do curso é para que as pessoas tenham a noção de que essa situação da morte, é um dia para ser vivido, não no sentindo de promover a morte, mas no sentindo de fazer as pazes com essa morte, já que temos uma afastamento social tão grande nos processos de perdas, de luto. Aqui os alunos da Facema que em sua maioria são do curso de saúde, terão que lidar com a morte, como companheira de trabalho, ou seja, a morte dos pacientes, que vai ser um fator presente no dia a dia dessas pessoas, e por essa mesma questão é que pesquisamos trabalhar esses sentimentos, que eles não se cristalizem e virem problemas futuramente, com sintomas ou coisas piores.”, destacou a professora.
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