O Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão – UniFacema sediou o Projeto “Ouvidoria Itinerante” do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA). A ação, que atendeu os jurisdicionados da comarca de Caxias e dos termos judiciários de Aldeias Altas e São João do Sóter, ocorreu durante todo o dia desta quarta-feira (11) no Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da IES.
O objetivo deste Projeto do TJMA é facilitar aos jurisdicionados o atendimento por meio de audiências itinerantes, onde ganham espaços para tirar suas dúvidas, apresentar denúncias, reclamações, sugestões, elogios, ampliando o foco de por meio disso, colaborarem com a melhoria dos atendimentos prestados por esta instituição jurídica.
“É de nosso conhecimento que o Poder Judiciário tem muitas dificuldades para atender a população como nós desejaríamos. Então, é preciso que a gente faça um diagnóstico de problemas que podem ser solucionados de uma forma inteligente. E a melhor forma é a que nos permite ouvir a população, por meio de suas sugestões e reclamações. A partir deste amplo espectro de vozes ouvidas da sociedade, nós temos a condição de formatar uma compreensão de que caminhos podemos seguir para melhorar cada vez mais nosso atendimento”, coloca o Desembargador José Luís Almeida.
Antônina Medeiros, autônoma, diz ter ficado satisfeita com o atendimento recebido e agradece o UniFacema por ter tido o interesse social de permitir sediar este Projeto.
“O Projeto Ouvidoria Itinerante cumpre uma ação social de clara importância dentro da esfera jurídica. Tendo em vista, que a maioria dos casos que chegam a Ouvidoria são de processos que se arrastam há um tempo considerável. Assim, o papel da Ouvidoria é galgado em, além de possibilitar um atendimento particular e eficiente para os jurisdicionados, nessa situação, servir de ponte mais rápida e concreta para resolução de seus problemas”, coloca a Técnica Judiciária, Ivanilda de Jesus Carvalho Almeida.
Ana Márcia Mascarenhas, diz ter entrado em contentamento ao saber que a Ouvidoria Itinerante do TJMA seria sediada no UniFacema, e argumenta que tal intenção é uma proposta positiva na busca da melhoria jurídica do Estado, principalmente ao facilitar o acesso de pessoas de menor poder aquisitivo à Justiça.
“O resumo deste dia é que conseguimos cumprir o objetivo ao qual a Ouvidoria Itinerante se destina: ouvimos a população, coletamos dados e informações sobre o funcionamento do Judiciário, através de reclames, sugestões, ideias sobre como esta instituição pode funcionar de uma forma mais célere e também mais humana. Creio que foi um benefício gigantesco, principalmente no tocante a nossa Comarca”, finaliza o coordenador do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ/UniFacema), Adv. Gentil Reis.