A II Mostra de Artes e Vanguardas da Facema, foi promovida no último dia 27 de novembro, na área de vivência da instituição. A atividade faz parte da disciplina: Estética e História da Arte III, ministrada pelo Profº Esp. Victor Veríssimo Guimarães, e foi promovida e organizada pela turma do 4º período de Arquitetura e Urbanismo.
Segundo o Profº Esp. Victor Veríssimo ao contrário da primeira mostra, onde a preocupação foi o ‘olhar para fora’, mostrando coisas bonitas e interessantes, essa segunda, teve como objetivo, o ‘olhar para dentro de si’, onde os visitantes pudessem fazer várias reflexões sobre si mesmo, que é a intenção da arte contemporânea.
Na II mostra, os alunos trabalharam com 5 instalações e performances, retratando às fragilidades do corpo. Na primeira instalação foi discutido o tema depressão, que é causada pelo preconceito, racismo, opressão as mulheres, machismo. Na segunda instalação, o julgamento, onde as pessoas se expõem para serem julgadas a partir de um estereótipo.
Na terceira instalação chamada maiêutica, foi discutida a falta de comunicação que existe dentro da sociedade. Na quarta instalação, retratada pela gaiola, é o reflexo da sociedade como um todo, onde a vida, sentimentos e vontades primitivas são engaioladas. Também foram desenvolvidas performances, tratando da violência contra a mulher.
Para a acadêmica do 4º período de Arquitetura e Urbanismo Ana Beatriz Bueno Barbosa, a ideia do trabalho, foi divulgar a diversidade de uma mostra de arte.
“que vai permitir a cada pessoa uma determinada ideia, análise e reflexão sobre o que elas passam na vida, e também sobre a vida, seus conceitos e ideologia. E isso é o interessante do trabalho, porque mostrou a arte de uma forma diferente, provocando na sociedade, nos alunos e noutros acadêmicos uma reflexão. O essencial dessa mostra foi porque despertou a nossa criatividade, nos permitindo o sentimento de ser artista, porque arquitetura não é só projetar, arquitetura também é arte.”
O Coordenador de Arquitetura e Urbanismo, Profº Msc. Acyr Carvalho falou um pouco da atividade da mostra.
“A arte contemporânea predispõe dentro da sua base teórica, o confronto com a realidade e é através de sua arte que os artistas contemporâneos mostram a sociedade em que se vive dentro do contexto da época. Como estratégia metodológica foi escolhido o “brainstorming”, que nada mais é do que uma tempestade de ideias. E foi dentro dessa estratégia que ao longo do semestre foram abordados diversos temas atuais como intolerância religiosa, aborto, pedofilia, distúrbio alimentares, violência, corrupção e tantos outros, e como resultados de todas essas pesquisas, vivências e discussões é que se estabeleceu a chave conceitual da mostra, que é o binômio EQUILÍBRIO x FRAGILIDADE. Dentro da proposta conceitual da Mostra, avalio esta experiência como bastante positiva em todos os aspectos, uma vez que além de discutir e problematizar o contexto sociocultural que vivemos, com todos os seus “porquês”, suas desconstruções e conjecturas futuras, que foi a proposta conceitual, também foram aplicados os conceitos de arte contemporânea, performance e instalações, presentes no programa da disciplina."