O curso de Direito do UniFacema, em parceria com a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, do município de Caxias (MA), promoveu nesta quarta-feira (14), uma palestra e roda de conversa sobre o tema: “13 anos da Lei Maria da Penha: Avanços e Desafios na Aplicabilidade da Lei no Município de Caxias/MA”.
Correlato a comemoração pelo Dia do Advogado, relembrado no último domingo (11), o evento foi aberto oficialmente, pelo Magnífico Reitor do UniFacema, Prof.º Msc. Marcos Aurélio de Araújo Alves, e reuniu representantes políticos e de órgãos públicos, advogados, membros do Centro de Referência e Atendimento a Mulher (CRAM), além da comunidade acadêmica da IES.
Dandara Moraes, coordenadora do CRAM, coloca que é salutar trazer para a comunidade acadêmica, e em especial, aos alunos do curso de Direito, o debate sobre a conscientização em relação aos direitos da mulher, como segurança, e bem-estar.
Jesus Andrade, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), argumenta que a violência contra a mulher é um fenômeno complexo que perpassa todas as classes sociais, e que por isso, precisa ser amplamente combatido.
Ana Karoline, aluna do 1º período de Direito, considera que relembrar o Dia do Advogado, com uma palestra e roda de conversa que também relembre a importância dos 13 anos da Lei Maria da Penha, é sobretudo válido, tendo em vista, os altos índices de violência contra a mulher, apresentados tanto na cidade, quanto nacionalmente.
“Enquanto homem, entendo ser interessante conhecer esses dados, pois fica claro, o mal que o machismo traz para a vida de todos, e principalmente, para a vida das mulheres”, reflete o aluno do 10º período de Direito, Victor Júnior.
“As pessoas tem uma ideia errônea de que “em briga de marido e mulher, não se deve meter a colher”. Mas, pensar assim, é fortalecer uma cultura machista que coloca panos mornos no abusador. Estamos então, esclarecendo para esses futuros profissionais do Direito, que muito pelo contrário: Deve-se meter a colher, sim! Através da denúncia anônima. E incentivar para que outras pessoas, também assim, façam; pois, desta maneira, ao ajudarmos a romper o ciclo de violência sofrido por tais mulheres, podemos salvar suas vidas”, finaliza a Secretária Adjunta da Mulher, Pricilla Brito Lima.