Foi realizado no auditório da Facema, atividade de extensão mesa redonda, com o tema: “Avanços e retrocessos na luta antimanicomial”. A iniciativa partiu da Coordenação de Psicologia e reuniu profissionais da área da saúde.
Antes do início das discussões, alunos do 1º e 2º período de Psicologia apresentaram um psicodrama “Entre o desequilíbrio e a realidade da libertação”. A ideia era provocar na plateia uma reflexão sobre o drama vivenciado por pessoas que tem problemas mentais, familiares e agentes de saúde mental.
Em seguida foram convidados a compor a mesa, representando o Conselho Regional de Psicologia do Maranhão, o Psicólogo Antônio Soares Júnior, a Coordenadora do CAPS Infanto Juvenil Caxias, Enfermeira Conceição de Maria Aguiar Barros Moura, Médico Psiquiatra Cristovão Madeira de Albuquerque, Assistente Social, Drª Elaine Ferreira do Nascimento e a Coordenadora de Psicologia da Facema, Profª Msc. Francisca Tatiana Dourado.
Para o Psicólogo Antônio Soares Júnior é muito importante discutir essa temática em parceria com diversas áreas. “Hoje em dia, a Psicologia e a psiquiatria devem trabalhar em conjunto, pois é necessário trabalhar vários saberes, e é nesse caminho da multidisciplinaridade, que podemos trazer o melhor para os pacientes, principalmente, para o paciente de saúde mental, que tem que ter esse olhar humanizado duplamente, e esse olhar também tem que ser estendido para a família que também sofre.”
A acadêmica do 2º período de Psicologia Abgail Lima de Medeiros que participou da dramatização também enfatizou a importância de discutir o tema. “Para a sociedade, as pessoas “loucas” devem ser trancafiadas, o que acabamos nos esquecendo, é que eles são seres humanos que precisam de ajuda. Recordo de uma frase muito bonita que li, que dizia o seguinte, quem vai ao psicólogo é quem quer cuidar dos seus problemas, assim como quem vai ao dentista quer cuidar dos seus dentes, então quem procura o auxilio do psicólogo é porque necessita desse cuidar da saúde mental, então, é importante acolher essas pessoas, não trancafiar, elas tem que ser libertadas para a vida, porque a dor que sentem é tão grande, que as vezes a loucura é a única maneira que conseguem expressar esse sentimento.”
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