Em uma semana de programação com eventos voltados para o combate à violência contra as mulheres, o UniFacema promoveu, simultaneamente, palestras em seus Campi de Caxias, Codó e Presidente Dutra, na última quarta-feira(13/03), abordando temas como: “Ações da Secretaria de políticas para Mulheres na Proteção dos Direitos da Mulher e Combate à Violência”; “Os tipos de violência contra a mulher e os recursos disponíveis para buscar ajuda” e “Atuação da Delegacia da Mulher na garantia dos Direitos da Mulher”, com a participação de mulheres que atuam diretamente na proteção e nos direitos das mulheres.
O Campus de Caxias recebeu a Assessora Jurídica da Secretaria de Políticas para Mulheres, Carla Alencar. Em Codó, as convidadas foram, a Tenente Ronilda de Sousa - Patrulha Maria da Penha, a Sargento Medeiros - Patrulha Maria da Penha e a Soldada Márcia - Patrulha Maria da Penha, e em Presidente Dutra, a participação foi da Delegada Titular da Delegacia Especial da Mulher, Mary Ellen Coelho A. Silva.
Quando falamos em violência contra a mulher, pensamos apenas em agressões físicas, no entanto, os tipos de violência praticados contra mulheres não se resumem à agressão que resulta em lesão corporal. A Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, prevê cinco tipos de violência doméstica e familiar: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o impacto da violência na saúde e no bem-estar da mulher pode causar depressão, estresse pós-traumático, ansiedade, suicídios, depressão pós-parto, entre outros transtornos. A OMS demonstra ainda a necessidade de descobrir os autores dos crimes cometidos contra as mulheres, isolando-os do convívio diário, a fim de garantir um ambiente seguro e apropriado para a vida das mulheres.
A Tenente Ronilda de Sousa, da Patrulha Maria da Penha, explica sobre a importância de eventos como esses para a divulgação do trabalho realizado pelo órgão, visando a proteção das mulheres.
“Palestras abordando temas tão importantes, em uma Instituição de ensino como o UniFacema, permite que a gente divulgue o nosso trabalho para que as pessoas tenham mais conhecimento sobre as nossas responsabilidades. A Patrulha Maria da Penha está sempre agindo na proteção de mulheres vítimas de violência, sabendo-se que essa violência não é uma situação que acontece somente na periferia, ela está em todos os locais. A violência não escolhe raça, nem classe social, por isso, estarmos aqui para falar sobre como nos proteger, é tão relevante”.
No Brasil, há inúmeras organizações que amparam mulheres, oferecendo a elas fortalecimento e apoio em várias frentes para que possam construir sua autonomia e se livrar da rotina de abusos. Delegacias especializadas, Casas da Mulher Brasileira (CMBs), Patrulhas Maria da Penha e canais de denúncias como o Ligue 180 – disponibilizado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), integram a rede de atendimento às mulheres em situação de violência. Em todo o país, os serviços são oferecidos por órgãos da saúde, segurança pública, justiça e assistência social.
O UniFacema julga importante criar espaços de promoção de debates, troca de experiências, orientações e diretrizes, voltados à aplicação efetiva do enfrentamento a qualquer tipo de violência contra as mulheres. Esses eventos contribuem de forma efetiva para um maior entendimento e o aprimoramento do combate à violência contra a mulher no mais diversos âmbitos.