O Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão – UniFacema – sediou nesta terça-feira (13), a 2ª Audiência Pública sobre “Violação aos Direitos da Pessoa Idosa na cidade de Caxias (MA)”, organizada pelo Projeto “Árvore da Vida”. Estiveram presentes no evento, representantes políticos e de órgãos públicos, psicólogos, idosos acolhidos pelo Centro de Convivência de Idosos (CCI), além da comunidade acadêmica do UniFacema.
A audiência teve como objetivo apresentar dados sobre os principais tipos de violências, sofridas pelos idosos do município, conscientizar a população frente essa problemática, e por fim, de maneira geral, pedir pela implantação de uma Delegacia de Proteção ao Idoso, na cidade de Caxias (MA).
“Diariamente, chegam para nós, diversas denúncias sobre violações aos Direitos da Pessoa Idosa, desde o sofrer ameaças, até maus-tratos que ocasionam óbitos. Frente isso, o Projeto “Árvore da Vida”, ao realizar essa audiência, busca chamar a atenção de toda a sociedade, em especial, das autoridades, para a necessidade, tão urgente, de que seja implantada em nossa cidade, uma Delegacia de Proteção ao Idoso”, coloca a presidente do Projeto “Árvore da Vida”, Hely Oliveira.
Anderson Feitosa, conselheiro tutelar, pontua que é de suma importância a defesa aos direitos dos idosos. “Hoje aqui, nesta audiência pública, estamos pedindo, clamando, para que os Direitos da Pessoa Idosa, sejam revistos; a implantação da Delegacia é de todo, um bom começo, pois se transforma numa parceira de grande relevância contra tais violações.”
“Um idoso ao sofrer violência, entra em um grau de vulnerabilidade aparente. E por isso, nós do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), investimos todos os esforços possíveis para assistir, esses casos. Porém, não há nada bom, que não possa ser melhorado; daí a nossa vontade de que seja inserida uma Delegacia de Proteção ao Idoso, aqui em Caxias (MA), que com certeza, trará mais força nessa luta”, argumenta a psicóloga, Géssica Negreiros.
Dona Leni da Conceição Teixeira, atendida pelo Centro de Convivência de Idosos (CCI), diz que sonha com a implantação da Delegacia de Proteção ao Idoso. “Para que, meu filho, os amigos do meu tempo, possam viver tranquilos, sabendo que podem contar com o apoio da justiça, para o que der e vier; e que por favor, possam viver tão felizes quanto eu! (risos).